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Talento e criatividade no “Braga em Risco”

Exposições, concertos, teatro, performances, cinema e literatura são apenas alguns dos condimentos do “Braga em Risco”, o I Encontro de Ilustração promovido pelo Município de Braga. Entre 12 e 20 de novembro o talento e a criatividade vão preencher cada rua e recanto da capital minhota. 

Braga quer tornar-se, a cada mês de novembro, o destino dos amantes da ilustração. Para isso, a autarquia aposta no “Braga em Risco”, um encontro que reúne os principais artistas nacionais e uma ampla oferta cultural entre 12 e 20 de novembro. Destaque para a participação de João Fazenda, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2015, com a exposição “Dança”.

“Este é mais um contributo inequívoco para a dinâmica cultural que, indiscutivelmente, se instalou em Braga nos anos mais recentes”, refere Lídia Dias, vereadora da Cultura. E o evento quer ir mais longe, existindo mesmo a possibilidade de criação no futuro de um prémio ibérico de ilustração.

Mas afinal o que pode ser visto no “Braga em Risco”?

Para além de “Dança”, de João Fazenda, estão programadas diversas exposições, tais como “Braga 22 x 22”, uma coletiva que desafiou 22 artistas a olharem a cidade; “Braga em Cartoon”, de Adão Silva, dedicada ao património, gentes, costumes e tradições locais; e “O Jardim”, de Vasco Araújo, que utiliza excertos da “Odisseia” e da “Ilíada”.

Para as crianças, jovens e famílias decorre um conjunto de oficinas  e workshops com o objetivo de explorar as intenções, ideias, sonhos e emoções que estruturam e inspiram o processo da ilustração e a aplicação das mais variadas técnicas e materiais. São exemplos as oficinas “Das Coisas Nascem Coisas – A Linha”, com Rachel Caiado, “Biblioteca Ilustrada” e “Portugal para as Crianças”, com Danuta Wojciechowska, ou “Uma Oficina que Rima com Cafeína”, com Paulo Galindro.

O “Braga em Risco” engloba ainda instalações artísticas, apresentações de livros, um colóquio sobre a ilustração de livros infantis, performances, teatro, sessões de cinema e um concerto do guitarrista Rui Carvalho. Há ainda o mercado da ilustração, ao longo da Rua do Castelo, onde é possível comprar, observar o trabalho ao vivo e conversar com os ilustradores.

Conheça aqui o programa completo.

Fonte: Câmara Municipal de Braga

Cresce tendência da “selfie after sex” entre casais jovens

As mulheres adultas entre os 35 e 40 anos preferem a “selfie after sex”, enquanto 8 em cada 10 mulheres, entre os 20 e 30 anos, reconhecem praticar mais o “sexting” com amigas e casais. Os dados resultam de um estudo sobre esta tendência, realizado em Espanha pela rede de lojas eróticas Dolce Love, também presente no mercado português.  

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Jovens com bons comportamentos em saúde

Os primeiros resultados do “Young Health Programme (YHP) – Like ME”, programa de intervenção e promoção da saúde mental juvenil, revelam que os jovens têm comportamentos de saúde adequados, baixa percentagem de comportamentos de risco e bullying enquanto agressores e percepção positiva da auto-estima e autoconceito. 

O estudo realizado pelo Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, em articulação com a Médicos do Mundo (MdM), foi apresentado esta 4ª Feira, 28 de Janeiro.

O objectivo do estudo sobre os Conhecimentos, as Atitudes e as Práticas (CAP) agora apresentado, foi caracterizar, em matéria de saúde, de bullying, de auto-estima e de autoconceito, as populações juvenis inseridas nos diversos projectos de intervenção comunitária que integram o “YHP – Like ME” na Região de Lisboa. Lançado oficialmente em Fevereiro de 2013, este programa pretende até 2015 aumentar em 30% a auto-estima e em 10% o número de jovens capacitados na área da saúde mental.

O “YHP” é o maior programa de responsabilidade social corporativa da AstraZeneca, a nível global, desenvolvido em parceria com a Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e a Plan International, que decorre actualmente em 20 países em diferentes áreas da saúde. Em Portugal, com apoio local da Médicos do Mundo, o programa assume a denominação de “YHP-Like ME” e com foco na saúde mental. Direcciona-se a jovens entre os 10 e 12 anos, integrados em projectos Escolhas, com reduzido acesso a cuidados de saúde e em situação de vulnerabilidade, alterações no desenvolvimento ou problemas comportamentais relacionados com autoconceito, auto-estima e auto-imagem.

A importância deste programa foi entretanto reconhecida internacionalmente no ano passado pela UNICEF/NCD Child, tendo sido seleccionado para participar no processo de consulta do novo capítulo sobre prevenção das Doenças Não Transmissíveis (DNT) do Manual “Factos para a Vida”. À semelhança das questões de saúde mental, com esta parceria, o programa também vai passar a debruçar-se sobre o tema das DNT.

Comportamentos de agressão são raros

Os jovens raramente têm comportamentos de agressão e, quando estes existem, são mais frequentes relativamente aos colegas do que aos professores. Esta é uma das conclusões do estudo sobre os Conhecimentos, as Atitudes e as Práticas que abrangeu 113 jovens integrados no “Like ME”, sendo que, dos que responderam ao inquérito realizado, 58 eram do sexo masculino e 50 do sexo feminino, com idades entre os 9 e os 13 anos.

Os jovens revelam mais comportamentos de observação de agressão, seguidos de comportamentos de vitimização, e por último, comportamentos de agressão. A maioria nunca foi portador de uma arma de fogo ou arma branca e, no último mês a maioria não faltou à escola por sentir insegurança no local ou no seu trajecto.

No último ano a maioria envolveu-se numa luta física duas vezes, tendo uma ocorrido no recinto escolar. 96,5% refere nunca ter sido agredido fisicamente pelo namorado (a) ou forçado (a) a actos de intimidade ou sexuais.

Maioria não iniciou vida sexual

A maioria dos jovens refere não ter iniciado a vida sexual. Dos cinco que responderam afirmativamente, quatro referem que aconteceu entre os 10 e 11 anos, tendo ocorrido com um, três ou quatro parceiros. No último mês dois jovens tiveram relações sexuais com uma pessoa.

Na última vez que tiveram relações sexuais, quatro jovens não usaram preservativo ou qualquer método anticoncepcional. Nenhum jovem engravidou alguém ou ficou grávida. A maioria dos jovens refere já ter ouvido falar sobre SIDA ou VIH, no entanto 37 nunca ouviram.

É ainda de salientar que pouco menos de metade dos jovens foi a uma consulta de dentista, exame de rotina ou tratamento dentário nos últimos 12 meses, sendo que 11% nunca recorreu a estes profissionais de saúde.

Negada experiência com tabaco, álcool e drogas

A experiência com o fumo do tabaco, ingestão de bebidas alcoólicas e consumo de drogas foi negada pela maioria dos jovens. No entanto, quatro referiram ter fumado um cigarro inteiro entre os 5 e os 11 anos e 17% consumiu bebidas alcoólicas entre os 6 e os 13. A maioria refere nunca ter experimentado marijuana, LSS, ácido, ecstasy ou cogumelos. Quanto à experiência com drogas inalatórias ou drogas duras, a maioria nega e apenas um jovem refere o seu consumo.

É ainda de salientar que, no último ano, a maioria dos jovens não se sentiu triste ou sem esperança de forma a sentir necessidade de abandonar as suas actividades habituais nem pensou em magoar-se a si próprio intencionalmente. No entanto, é de registar que 5,4% dos jovens fez planos ou tentou magoar-se a si próprio intencionalmente.

Ao nível dos comportamentos de segurança é de realçar que 73,5% nunca usou capacete ao andar de bicicleta nos últimos 12 meses mas 61,1% utiliza cinto de segurança todas as vezes que anda de carro. Quanto à condução sobre efeito do álcool, um dos jovens referiu ter conduzido 21 vezes sobre esse efeito no último mês.

No que diz respeito ao autoconceito e auto-estima, os jovens revelam diferentes percepções, embora de forma geral positivas: razoável competência e desempenho escolares; boas competências sociais; boa percepção da sua aparência; razoável competência atlética e comportamento. Os jovens apresentam um razoável autoconceito global e consideram o autoconceito importante.

Para mais informações consulte aqui a página da Médicos do Mundo.

Crédito foto: ©Fabrice Demoulin

“YHP – Like ME” apresenta primeiros resultados

O “Young Health Programme (YHP) – Like ME” é um programa de intervenção e promoção da saúde mental juvenil que tem como objetivo aumentar a auto-estima dos jovens entre os 10 e os 12 anos e a sua capacitação no domínio da saúde mental. Na próxima 4ª Feira, dia 28 de Janeiro, pelas 16h, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, vão ser apresentados os primeiros resultados, dois anos após o seu lançamento.

Caraterizar em matéria de saúde, de bullying, de auto-estima e de auto-conceito, as populações juvenis inseridas nos diversos projectos de intervenção comunitária que integram o “YHP – Like ME” foram os objetivos do estudo realizado pelo Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde (CIIS) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), em articulação com a Médicos do Mundo (MdM).

O “YHP” é o maior programa de responsabilidade social corporativa da AstraZeneca, a nível global, desenvolvido em parceria com a Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e a Plan International, que decorre atualmente em 20 países em diferentes áreas da saúde. Em Portugal, com apoio local da Médicos do Mundo, o programa assume a denominação de “YHP-Like ME” e com foco na saúde mental. Lançado oficialmente em Fevereiro de 2013, é direcionado a jovens entre os 10 e os 12 anos de idade, integrados em 10 projetos Escolhas, com reduzido acesso a cuidados de saúde e em situação de vulnerabilidade, alterações no desenvolvimento ou problemas comportamentais relacionados com auto-conceito, auto-estima e auto-imagem.

A importância deste projeto foi entretanto reconhecida internacionalmente no ano passado pela UNICEF/NCD Child, tendo sido selecionado para participar no processo de consulta do novo capítulo sobre prevenção das Doenças Não Transmissíveis (DNT) do Manual “Factos para a Vida”. À semelhança das questões de saúde mental, com esta parceria, o programa também vai passar a debruçar-se sobre o tema das DNT.

A sessão de apresentação dos resultados conta com a participação do Prof. Doutor Alexandre Castro Caldas, Diretor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, do Prof. Doutor Sérgio Deodato, Coordenador da Unidade de Ensino de Enfermagem de Lisboa do ICS da UCP, da Dra. Carla Paiva, Diretora Geral da MdM e do Dr. David Setboun, AstraZeneca Portugal Country President. Os resultados do estudo serão apresentados pela Prof.ª Doutora Elisabete Nunes e pelo Prof.º Doutor Manuel Luís Capelas, investigadores do CIIS e Docentes de Enfermagem da UCP. Na ocasião, também estarão presentes alguns dos jovens participantes dos diversos projetos que integram o “Like ME” e respetivos coordenadores.

Sessão de apresentação dos primeiros resultados do “YHP – Like ME”
4ª Feira, 28 de Janeiro, às 16h
Sala de Exposições, Piso 2 do Edifício da Biblioteca Universitária João Paulo II
Universidade Católica Portuguesa, Lisboa

Consulte aqui o programa